Produção - Campanha 2014/2015



O cenário de uma quebra acentuada na produção de vinho está, para já, afastado do sector vitivinícola.

Os dados do Instituto da Vinha e do Vinho apurados recentemente, apontam para uma diminuição de 0,8% face ao ano anterior, com um volume na ordem dos 6,2 milhões de hectolitros.

Em Agosto, os dados recolhidos junto das regiões produtoras previam uma colheita mais pequena, e com as chuvas fortes que caíram, ainda a vindima estava a decorrer, uma descida na produção parecia inevitável.

Porém, à medida que foram sendo conhecidos os resultados da produção de vinho, o cenário foi adquirindo contornos mais favoráveis.

Primeiros passos Porto Vintage

As garrafas do início do século XVIII eram bulbosas, de base larga e pescoço curto. Podiam ficar em pé mas não podiam aguentar apoiadas quando deitadas de lado. O seu principal objetivo era levar o vinho da pipa do taberneiro para a mesa e, uma vez vazia, seriam enviadas de volta para serem novamente cheias com vinho. Frequentemente, uma garrafa trazia as iniciais ou o brasão do seu proprietário.

Como acontece com todos os grandes vinhos, é difícil precisar a cronologia exata do nascimento e dos primeiros passos do Porto Vintage. A história começa há mais de dois séculos, seguramente na segunda metade do século XVIII, mas não se sabe bem quando, onde e como. As referências mais antigas são escassas, imprecisas ou ambíguas, deixam-nos sempre a sensação de que há ainda muito território a desbravar nesses tempos áureos do comércio do vinho do Porto para Inglaterra.

Os últimos anos do século XVIII testemunharam outro importante acontecimento que veio a ter uma influência decisiva no vinho do Porto e no seu surgimento como um grande vinho clássico. Esta foi a evolução da forma das garrafas de vidro.    

Caves Cálem

Casa Cálem


Qualidade desde 1859 Entre as cerca de 40 marcas históricas de Vinho do Porto, a Porto Cálem sobressai como uma das mais famosas entre elas. Sendo um dos líderes de mercado em Portugal com a sua famosa gama de Vinho do Porto Velhotes Tawny, Ruby e White, praticamente todas as famílias portuguesas conhecem o nome Porto Cálem. Fundada em 1859, por António Alves Cálem, a Porto Cálem manteve-se na mesma família durante quatro gerações e sempre prestou grande atenção à produção de Vinhos do Porto de qualidade, resultando num reconhecimento por parte de todo o Mundo do Vinho. No seu início, dedicava-se à exportação de vinhos para o Brasil em troca de madeira exótica, com frota própria, símbolo ainda hoje presente no logótipo da empresa: a Caravela.

 Em 1998, a Porto Cálem passou a fazer parte da Sogevinus SGPS, S.A.. O grupo Sogevinus tem a seu cargo um universo de empresas direccionadas para a produção e comercialização de vinhos do Porto e D.O.C Douro, investimentos em quintas para assegurar a produção de vinhos de gama alta, distribuição de bebidas, bem como variadíssimos projectos na área do Turismo. A Porto Cálem tem uma invejável lista de prémios e louvores para a gama completa de produtos, especialmente para os Premium Vintages, Late Bottled Vintages e Tawnies de Idade. O primeiro Vintage produzido pela Porto Cálem foi o Vintage 1870, e os primeiros prémios incluem medalhas obtidas em Bordéus, Marselha e Bruxelas em 1897. 

DOURO



A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares. Esta região, que é banhada pelo Rio Douro e faz parte do chamado Douro Vinhateiro, produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o mundialmente célebre vinho do Porto. Suas origens remontam à segunda metade do século XVII, altura em que o Vinho do Porto começa a ser produzido e exportado em quantidade, especialmente para a Inglaterra. No ano de 1756, o Marquês de Pombal, criou por Lei de 1756 a Região Demarcada do Douro, que se estendia ao longo do vale do rio Douro e seus afluentes, de Barqueiros até Barca D' Alva.

Wines of Portugal - a world of difference






Castas Portuguesas

Castas Portuguesas 





Em Portugal, como na Europa, são usadas numerosas castas de Vitis vinifera. 

A vastíssima quantidade de castas nativas (cerca de 2851 ) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais". 




Casamento entre o Douro e o Alentejo - Uvas Castas



Algumas das castas tintas Portuguesas mais importantes são:  
  • Touriga Nacional,  
  • Baga,  
  • Castelão,  
  • Touriga Franca, 
  •  Trincadeira (ou Tinta Amarela). 

 Entre as castas brancas Portuguesas destacam-se:  
  • Alvarinho,  
  • Loureiro,  
  • Arinto,  
  • Encruzado, 
  • Bical, 
  • Fernão Pires.  
Tradicionalmente combinam-se diversas castas brancas. Na sequência da devastação causada pela filoxera em finais do século XIX, passou a ser utilizada uma casta americana como porta-enxerto das castas portuguesas. Apesar de terem características próprias, há que considerar que a mesma casta de uva poderá produzir vinhos diferentes consoante as condições em que é cultivada. 
Tem existido um debate em Portugal relativamente ao uso de castas estrangeiras. O debate contínua uma vez que muitos mercados estrangeiros parecem preferir castas que já conhecem como Cabernet Sauvignon em relação às castas Portuguesas, menos conhecidas.

Vinhos portugueses

Vinhos portugueses 

Os vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que aí se sucederam, como os fenícioscartaginesesgregos e, acima de tudo os romanos. 
A exportação dos vinhos portugueses iniciou-se para Roma durante o Império Romano. A exportações modernas desenvolveram-se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 1703. 
Portugal tem o mais antigo sistema de apelação do mundo, a região demarcada do Douro. Esta região, entre outras, como a dos vinhos Verdes, produzem alguns dos vinhos mais requintados, exclusivos e valorizados do mundo. 
Alto Douro

Portugal possui duas regiões produtoras de vinho protegidas pela UNESCO como património mundial: a Região Vinhateira do Alto Douro, onde se produz o conhecido generoso Vinho do Porto, e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico. 

Ilha do Pico

A vastíssima quantidade de castas nativas (cerca de 2851) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas.
 O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais". 

A qualidade e carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal uma referência entre os principais países produtores, com um lugar destacado e em crescimento, entre os 10 principais produtores, com 4% do mercado mundial (2003). Considerado um produtor tradicional do Velho Mundo, 8% do continente é dedicado à cultura da vinha.